Promotor
Teatro Nacional São João E.P.E.
Breve Introdução
Que criaturas são estas que vemos em Vampyr? Estão mortas e ao mesmo tempo vivas, são humanas, mas também animais. “Seres indefinidos que vagueiam sem rumo, umas vezes como morcegos, outras como trabalhadores noturnos, pelos parques de turbinas eólicas do Chile.” Com esta peça, em forma de “falso documentário”, Manuela Infante cria uma delirante obra de humor negro que se apropria do mito do vampiro europeu para inventar uma nova mitologia: a do vampiro do Sul. Através dele, a dramaturga e encenadora chilena entrega-se a uma reflexão crítica sobre a extração desregulada dos recursos naturais camuflada pelas narrativas em torno da chamada “energia verde”. Vampyr é a terceira parte de uma tentativa de imaginar um teatro pós-antropocêntrico e não humano, iniciado com Estado Vegetal (2017), ao qual se seguiu Cómo Convertirse en Piedra, que a criadora apresentou no Teatro Carlos Alberto, em 2022.
Ficha Artística
dramaturgia, encenação e desenho de som Manuela Infante
desenho de luz Rocio Hernández
assistência de encenação e direção técnica Pablo Mois
formação e coreografia Dian C. Guevara
técnico de som Víctor Muñoz
investigação e dramaturgia Camila Valladares
guarda-roupa Elizabeth Pérez
direção de produção Carmina Infante Güell
interpretação Marcela Salinas, David Gaete
produção Centro Cultural Matucana 100
coprodução Espacio Checoeslovaquia, Centro Cultural de España (Chile), NAVE, Kundura Sahne
apoio Universidad Academia Humanismo Cristiano, Oxiluz Iluminaciones, Cultura Violeta
Preços
12,00€